Exploramos o impacto do CRO no time comercial, suas responsabilidades cruciais e como impulsiona o crescimento da empresa.
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Quais são os principais impactos positivos de uma organização que estrutura seus times abaixo de um CRO em comparação com um modelo tradicional? Você enxerga algum efeito negativo nesse movimento? | ||
Raphael Godoy: Os principais impactos de contar com um CRO são: | ||
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No entanto, em termos de dificuldades para adotar essa estrutura é possível destacar dois principais desafios. O primeiro é garantir que a estrutura inclua especialistas em diversas áreas pode ser um desafio, impedindo a eficácia se as equipes não forem devidamente equilibradas. O segundo desafio diz respeito à mudança cultural. A implementação bem-sucedida da estrutura exige uma mudança cultural para que todos compreendam e apoiem o papel central do CRO. | ||
Você pode explicar como esses papéis são diferentes na teoria e na prática? Você acha que a função de CRO deve existir nas empresas desde a sua fundação? | ||
Raphael Godoy: Na teoria e na prática, os papéis de CRO, Diretor Comercial e VP de Vendas se distinguem na abordagem da jornada do cliente. Enquanto o VP de Vendas e Diretor Comercial focam predominantemente na fase de aquisição, o CRO desenha um equilíbrio entre a aquisição e a gestão completa da jornada do cliente, incorporando aspectos como adoção, uso e expansão. | ||
Quanto à presença do CRO desde a fundação da empresa, a decisão parece depender do estágio de desenvolvimento. Em empresas nas fases iniciais, a construção da base de clientes muitas vezes não requer a presença imediata do CRO. Nas fases iniciais, os fundadores podem naturalmente desempenhar esse papel, unificando as áreas de marketing, vendas e CS. No entanto, conforme a empresa cresce e a base de clientes se torna mais significativa, a presença de um CRO para equilibrar a aquisição com a gestão da base torna-se mais relevante. | ||
Você poderia compartilhar algumas das melhores práticas para promover a harmonia desses dois times e principalmente acelerar a geração de leads e vendas de novos clientes? | ||
Raphael Godoy: Os conflitos entre marketing e vendas não desaparecem automaticamente com a chegada do CRO, mas é essencial criar instrumentos para minimizá-los. A mudança de mindset é crucial, tanto para profissionais de marketing quanto de vendas, ao assumir o papel de CRO. Estabelecer rituais semanais para discutir resultados e problemas, utilizando dashboards compartilhados, é uma prática eficaz. | ||
Focar nas métricas FIM (fim do funil), como New EMIR, ao invés de métricas MEIO, promove uma visão holística. Além disso, líderes devem priorizar o sucesso do sistema em detrimento das metas individuais, promovendo colaboração e alinhamento. A cultura organizacional, liderada de cima para baixo, desempenha um papel crucial, exigindo que líderes estejam alinhados com essa visão e sejam capazes de direcionar suas equipes nesse sentido. | ||
O aprendizado contínuo, especialmente nas áreas menos familiares, é vital para um CRO, garantindo uma compreensão mínima dos processos em todas as áreas sob sua responsabilidade. | ||
Houve alguma situação em que, apesar de todos os indicadores apontarem para um crescimento, a empresa sofreu um contratempo significativo em suas receitas? Como esse evento impactou sua visão e abordagem estratégica como CRO? | ||
Raphael Godoy: Sim, anteriormente, tivemos desafios quando o aumento nas vendas não estava alinhado com a capacidade de ativação. Às vezes, o time de vendas aumentava o volume, mas o time de ativação não estava preparado para lidar com essa demanda. A dinâmica de reuniões semanais com toda a equipe agora ajuda a evitar desequilíbrios. No entanto, um erro passado foi focar demais na aquisição de clientes, pressionando marketing e vendas, sem dar atenção adequada à base de clientes. | ||
O aprendizado foi entender que o crescimento consistente não vem apenas das vendas de curto prazo; é essencial equilibrar o foco na base existente para garantir uma receita previsível e escalável. A pressão excessiva em vendas para resolver problemas de receita de curto prazo não é eficaz, e a abordagem agora é mais holística, considerando tanto a aquisição quanto a expansão da base para resultados consistentes a longo prazo. | ||
Essa experiência ressalta a importância de não culpar uma área específica, mas promover a responsabilidade coletiva pela receita. | ||
Com tantas métricas e KPIs disponíveis, como reconhecer o que é importante? Existe uma metodologia ou framework que você vê como fundamental para garantir que as equipes se concentrem nas métricas certas? | ||
Raphael Godoy: No papel de CRO, a abordagem é simplificar e focar em quatro indicadores principais: NUM (New MRR), UPSELL, DOWNSELL e CHURN. O resultado do mês é o resultado do mês anterior, mais novas vendas e upsells, menos downsells e churn. Isso forma a base para uma receita recorrente previsível. | ||
Esses indicadores ajudam a entender a saúde da operação e projetar crescimento contínuo de receita. O acompanhamento é feito de forma semanal, observando a tendência dessas métricas. A visão é holística, considerando não apenas a aquisição de clientes, mas também a expansão da base existente. Essa abordagem fornece uma leitura clara da saúde do negócio e evita a pressão excessiva em áreas específicas, promovendo a responsabilidade coletiva pela receita. | ||
Como você tem observado a necessidade de equipes de vendas se tornarem mais especialistas em conhecimentos técnicos do produto/solução e quais as consequências disso para os líderes de receita na estruturação de suas equipes? | ||
Raphael Godoy: A abordagem depende da operação, mas o foco consultivo deve estar em compreender melhor o cliente do que o produto. A automação e o autosserviço serão mais relevantes, mas é crucial entender a dor do cliente. A consultoria não é apenas para vendas complexas; até em vendas de produtos de baixo ticket, um vendedor bem treinado pode ser consultivo ao reconhecer quando o produto não atende às necessidades do cliente. | ||
A estrutura da equipe depende do contexto, considerando o pagamento, o atrito do cliente e a responsabilidade de vendas, evitando a culpabilização excessiva do time de vendas. O papel do CRO é ser a voz do cliente, levando as perspectivas dos clientes para outras áreas da empresa, como produto e finanças. | ||
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