Revelando os segredos para escolher o seu mentor! 🎯
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Revelando os segredos para escolher o seu mentor! 🎯

Explore insights valiosos sobre mentorias e a integração entre comunidades e aprendizado coletivo.

Elevator Pitch
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De que forma você acredita que um mentor pode ser importante para ajudar no desenvolvimento de líderes comerciais?


Natalia Quadros: A mentoria desempenha um papel crucial no desenvolvimento de líderes comerciais, oferecendo benefícios multifacetados. Em primeiro lugar, um mentor, especialmente se proveniente de outra área dentro da empresa, pode proporcionar equilíbrio emocional, um elemento essencial para lidar com as pressões e cobranças internas enfrentadas pelos líderes de vendas. Além disso, a mentoria oferece uma visão estratégica, auxiliando os líderes a enxergarem caminhos e possibilidades em meio às demandas diárias.

Em contextos de transição, como a mudança de um papel de vendedor para gestor, a mentoria torna-se fundamental para evitar erros, garantir o engajamento do profissional e prevenir desligamentos por falta de preparo. A dificuldade das empresas em ter líderes preparados é destacada, ressaltando a importância da mentoria para fornecer suporte durante mudanças de cargo.

Em um mundo corporativo em constante evolução, onde as respostas não podem ser totalmente encontradas nos superiores imediatos, a mentoria externa oferece uma perspectiva imparcial e racional. Assim, diante da rapidez das mudanças, a mentoria emerge como um recurso essencial, complementando as emoções do líder e proporcionando avaliações mais objetivas.


Como a gente identifica e se aproxima de um mentor que é o encaixe certo para os desafios que estamos enfrentando no momento? E você tem dicas práticas ou um 'roteiro' para encontrar e abordar essas pessoas?


Natalia Quadros: Encontrar o mentor certo começa com um passo crucial de autoconhecimento e definição de objetivos a curto e longo prazo. Essa clareza permite uma busca direcionada, considerando que os objetivos evoluem. Mapear pessoas relevantes, seguir no LinkedIn e consumir seu conteúdo prepara o terreno para uma abordagem estratégica, adotando práticas de outbound.

A troca inicial de ideias, questionando sobre experiências específicas, serve como ponto de partida, seguido por uma avaliação contínua de alinhamento com os desafios atuais antes de embarcar em uma mentoria mais estruturada. A diversidade na escolha de mentores é crucial, evitando a armadilha da similaridade e buscando perspectivas diferentes.

A mentoria também ensina a arte de dizer não, estabelecendo limites para evitar sobrecarga e focar nos objetivos essenciais, prevenindo o burnout. Além disso, aceitar os próprios limites é uma lição valiosa que os mentores proporcionam, destacando a importância de não assumir todas as tarefas e reconhecendo que dizer não é parte fundamental do crescimento e autodesenvolvimento.


Qual é o maior mito que você já ouviu sobre escolher um mentor, e por que esse pensamento pode ser um erro?


Natalia Quadros: O maior mito é a ideia de que "eu não preciso de ninguém", a crença de que se pode conquistar tudo sozinho. Esse pensamento é um equívoco porque a colaboração e orientação de um mentor são valiosas para o crescimento e aprendizado.

Além disso, o mito de que os mentores mais famosos são automaticamente os melhores é desmistificado. A fama não garante expertise e a escolha de mentores deve ser orientada pelos objetivos específicos e contextos individuais. A importância de buscar mentoria em empresas de diferentes tamanhos e nichos é ressaltada, destacando que profissionais menos conhecidos podem oferecer insights valiosos.

A abordagem estratégica de escolher mentores mais próximos ao contexto específico e ao momento atual é enfatizada, evitando a busca por mentores renomados que possam estar desconectados da realidade do problema enfrentado. Além disso, a ideia de benchmark de mercado por segmento é crucial, proporcionando uma base sólida dentro de nichos específicos.


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Poderia compartilhar uma ocasião em que, mesmo seguindo a orientação de seu mentor, você implementou uma nova estratégia e a equipe não reagiu ou aderiu como esperado? Qual foi o aprendizado tirado e como você ajustou sua liderança para manter a equipe engajada?


Natalia Quadros: Uma situação interessante ocorreu quando assumi a posição na América Latina. Seguindo a orientação da minha mentora, uma VP mexicana, adotei um modelo para trabalhar com quatro grandes regiões. Entretanto, ao implementar uma estratégia durante uma reunião com a equipe, enfrentei resistência.

A equipe não abriu as câmeras, demonstrou agressividade e rejeição à mudança. Percebi uma barreira cultural significativa, e o modelo sugerido pela minha mentora, que funcionou para ela, não se aplicou na prática para mim. Foi desafiador, pois pela primeira vez enfrentei hostilidade e resistência da equipe.

Para superar essa barreira, precisei me desconstruir, entender a dinâmica cultural e ajustar minha abordagem de liderança. O aprendizado crucial foi reconhecer que uma estratégia eficaz para um líder pode não ser universal, exigindo adaptação e flexibilidade. O desafio, embora inicialmente difícil, resultou em um ganho significativo, destacando a importância de compreender e superar barreiras culturais para manter a equipe engajada.


Dos conselhos que seu mentor te deu, houve alguma metodologia ou ferramenta que você inicialmente duvidou, mas depois encontrou um valor ao implementar? Como nós, líderes de vendas, podemos começar a integrar essa abordagem em nossas equipes?


Natalia Quadros: Um conselho valioso que inicialmente me causou resistência foi a importância de formalizar processos. Por ser criativa, relutava em documentar e colocar no papel. No entanto, meu mentor destacou que a formalização acelera as mudanças e facilita a absorção pela equipe.

Implementei essa abordagem em meus times, criando playbooks e manuais. Embora trabalhoso, o processo ajuda na visualização e compreensão das mudanças. A resistência inicial devido à minha natureza criativa foi superada ao perceber o valor prático dessa metodologia.

Minha dica para líderes de vendas é reconhecer a importância da formalização, documentar processos e compartilhar com a equipe para acelerar a absorção das mudanças.


Como o processo tradicional de mentoria pode ser adaptado ou reinventado para se alinhar com essa nova realidade e otimizar o desenvolvimento dos líderes de vendas?


Natalia Quadros: As comunidades são valiosas para abordar problemas macro, enquanto questões mais pontuais e personalizadas requerem atenção individualizada. O aprendizado colaborativo nas comunidades apoia a construção de conhecimento coletivo.

A Pipelovers, por exemplo, busca abrir mentes, mostrar desafios gerais e direcionar caminhos. A comunidade pode indicar microespecialistas para problemas específicos. A combinação de mentorias para questões pontuais e comunidades para aprendizado coletivo é uma abordagem eficaz. É essencial buscar diversidade e benchmarking, alinhando mentores aos objetivos de curto e longo prazo, adaptando-se conforme necessário.


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